Toma lá, dá cá

CAUSA: A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de suspender temporariamente tarifas sobre eletrônicos e celulares reduziu o temor dos investidores quanto à guerra comercial, impulsionando o apetite global por risco. Como resultado, o dólar caiu frente a maioria das moedas, as bolsas subiram no Brasil e no exterior, e os juros, tanto dos Treasuries americanos quanto dos DIs brasileiros recuaram, influenciados pela perspectiva de menor pressão inflacionária e pela acomodação das expectativas no boletim Focus, divulgado ontem. No fim do dia, nos parece que o presidente americano começou a recuar, talvez por conta de uma piora já observada em sua popularidade, ou não. De fato, isso não saberemos, já que qualquer opinião sobre esse tema pode mudar a cada minuto devido à falta de previsibilidade.

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CONSEQUÊNCIA: O recuo temporário de Donald Trump nas tarifas sobre eletrônicos e celulares teve efeitos imediatos e positivos nos mercados, aliviando tensões sobre a guerra comercial e estimulando o apetite por risco global. A valorização das bolsas, a queda do dólar frente a maioria das moedas e o recuo nos juros indicam uma reação otimista dos investidores, refletindo a percepção de menor risco inflacionário e maior previsibilidade econômica no curto prazo. No entanto, a instabilidade e a imprevisibilidade do governo americano à época, marcada por recuos repentinos e declarações contraditórias, geram incerteza quanto à durabilidade desses efeitos, deixando os mercados em constante alerta diante de possíveis reviravoltas na política comercial dos EUA. Ou seja, enquanto o toma lá, dá cá continuar, a volatilidade deve também permanecer.

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