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Relátórios de economia
28/2/2023

Indireto, mas inevitável

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

Os riscos ainda seguem elevados. A guerra  entre Rússia e Ucrânia completou um ano na semana passada, mas parece que  ainda está longe de terminar. Os maiores riscos continuam sendo o aumento da  inflação mundial e as mudanças nas configurações das relações comerciais  globais. Os EUA seguem com inflação acima do nível desejado pelo Banco  Central e o risco de novos aumentos de juros por lá voltou ao radar. Europa  continua registrando indicadores de crescimento abaixo do esperado e o risco  de recessão aumenta a cada dia. A China parece que voltou a crescer, mas os  dados ainda são pouco conclusivos, para não dizer, pouco confiáveis, com  risco de sermos surpreendidos negativamente.  

CONSEQUÊNCIA:

O reflexo do conjunto das informações listadas acima para o  Brasil talvez não seja direto, mas é inevitável. Emergentes que somos,  dependemos do bom desempenho das economias centrais para também evoluir.  Nossa taxa de câmbio permanece em nível elevado, próxima dos US$/R$5,20, bem  como as projeções de inflação e juros. Com isso, o mercado estima crescimento  abaixo de1% para o final deste ano, o que é muito pouco. E ainda temos um  risco relacionado ao cenário fiscal, que segue indefinido. Então, ainda é  cedo para dizer que vamos ver uma taxa de câmbio mais baixa no curto prazo.

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