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Regularização Geral de Bens Cambial e Tributária
Informamos que, em 16 de setembro de 2024, foi sancionada a Lei 14.973/24, que permite a atualização de bens imóveis e institui o regime especial de regularização geral de bens cambial e tributária (RERCT-Geral).
O pagamento do imposto deve ser realizado até
15 de dezembro de 2024.
Abra sua conta para dar início à regularização.
Se precisar de mais informações, veja aqui.
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A partir de agora, além dos relatórios quinzenais, vamos trazer um tema específico e relevante para o mercado de câmbio todo bimestre e, neste primeiro, vamos fazer um balanço dos quase 50 primeiros dias do ano. Para aqueles que acham que o ano só começa mesmo depois do carnaval, 2023 chegou chegando numa entrada apoteótica para mostrar o contrário. Foram tantos acontecimentos que talvez não caibam em um único Causa. Vamos lá?
O início do ano foi marcado por alguns eventos que tiveram muito impacto nos mercados financeiros e, claro, no câmbio.
Entre eles destacamos: 1. A retomada total da economia chinesa depois de três anos de restrições rígidas com a política de Covid-zero no país, beneficiando a economia global e, claro, a do Brasil, já que a China é um dos nossos principais parceiros comerciais. A China voltando a ter um crescimento mais robusto neste ano é uma notícia particularmente positiva para commodities como metais e petróleo e para os exportadores delas, como o Brasil. Os dados mais recentes da nossa balança comercial já mostram algum efeito desse movimento (veja nos gráficos abaixo). E isso tende a ser positivo para nossa taxa de câmbio. 2. A redução gradual da inflação nos EUA (ver gráfico abaixo), que levou o Banco Central Americano a sinalizar uma possível política monetária menos restritiva a partir do segundo semestre deste ano, também mexeu com a economia global, respingando no Brasil. Quando o FED sinaliza que poderá parar de subir os juros, automaticamente, há uma corrida dos investidores atrás de ativos mais atrativos – leia-se juros mais altos, mais atrativos! E é justamente nesse ponto que o Brasil se favorece, já que nossa taxa de juros segue em patamar elevado sem sinais que ficará mais baixa no curto prazo (falaremos mais dela lá na frente). Isso também tende a ser positivo para o câmbio. 3. A finalmente tão esperada transição para o novo governo. A expectativa era (e continua sendo) muito grande sobre esse tema. As definições dos nomes que preencheriam os ministérios, bem como cargos menos relevantes, trouxeram muita volatilidade para o câmbio no início do ano. Não só isso, mas os anúncios de pacotes, medidas e reformas importantes para a condução política dos próximos quatro anos; a expectativa sobre como será a condução da política fiscal (atual calcanhar de Aquiles do Brasil) e, mais recentemente, as duras críticas feitas pelo governo ao Banco Central foram alguns dos muitos assuntos que trouxeram pano para a manga neste ano que está apenas começando. Mas está aqui um motivo que não foi, assim, tão positivo para o câmbio. Então desses motivos que listamos acima estamos falando de dois relacionados ao cenário externo e que foram de alguma forma positivos para o comportamento do câmbio e de um (com muitas variáveis dentro) que não foi positivo para o câmbio e que acabou neutralizando uma possível melhora mais expressiva da nossa moeda. Vejam que entre final de 2021 e meados de 2022 o dólar caiu cerca de 4,0%, mas quando os ruídos internos políticos começaram a aparecer com mais força, após início do período eleitoral, o dólar voltou a subir e hoje voltamos a ver o câmbio mais próximo dos US$/R$5,2 do quedos US$/R$4,9 que observávamos no final de 2021 (veja no gráfico a baixo).
A principal consequência de uma taxa de câmbio ainda desvalorizada é na nossa percepção de risco, ou seja, câmbio depreciado significa que nosso nível de risco-país ainda é elevado (veja no gráfico abaixo). E, embora a própria taxa de câmbio seja também uma medida de risco, podemos ver isso exatamente nos indicadores que medem essa variável. Nosso nível de risco ainda está muito próximo ao que estava no final do ano passado, até um pouco mais elevado, sinalizando que, por enquanto, o Brasil ainda está longe de ser o abre alas dos emergentes aos olhos dos investidores. E aí, não temos fluxo. Se não tem fluxo, dólar continua pressionado.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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