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Após o enrijecimento da novela/guerra comercial entre China e EUA, tivemos dados de China mais fracos que o esperado e inversão da curva dos rendimentos dos títulos de 2 e 10 anos do Tesouro (ou seja, o rendimento pago a investidores com aplicações no curto prazo (2 anos) fica mais alto que os pagos para posições de longo prazo (10 anos)). E esse movimento é, historicamente, um precedente de recessão. Aversão ao risco elevada a “x” potência. Enquanto o Brasil se afogava nesse emaranhado internacional, a reação do BCB foi: intervenção. Assim, o BCB anunciou que, diante de tal movimentação, irá começar a vender dólares das reservas internacionais (montante que é visto como um "seguro" contra crises internacionais e ataques especulativos ao real, a ser usado em momentos de emergência). Contudo, para evitar uma redução no volume de recursos disponível de reservas, o BC anunciou outras operações, além da venda de dólares: promoverá leilões de swap cambial reverso — um contrato que, ao ser negociado, gera um efeito equivalente à compra de dólares pelo BC no mercado futuro. Além disso, o BC fará leilões de swap cambial tradicional — venda de dólares no mercado futuro.
Esse será o primeiro leilão à vista no mercado desde a crise de 2009. A ideia é que, aumentando a oferta da moeda americana no mercado, seja possível reduzir o seu valor e dar maior liquidez para empresas que precisam quitar suas dívidas no exterior em dólares. Até o momento já vimos uma reação da taxa de câmbio, que cai cerca de 1% no pregão de hoje.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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