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O atual reboliço do mercado vem de duas frentes: a primeira é do exterior, com os problemas de algumas instituições bancárias, o Fed, Banco Central Americano, se dispôs a ajudar em liquidez se for necessário. Somente essa fala gerou um sentimento de apetite a risco no cenário internacional – nada como um bom resguardo! A segunda frente vem do cenário local, com a aparente falta de coordenação entre políticas fiscal e monetária, mesmo porque na Ata do Copom desta semana, o Banco Central do Brasil (BCB) endureceu o tom em relação a alta de juros, deixando claro que fará o que for preciso para colocar a inflação na meta, firmando sua independência, ao passo que o governo tomou isso como mais um afronte. E ao mesmo tempo, o mercado, e o BCB também, esperam ansiosos pelo anúncio do que será o novo arcabouço fiscal, para ver se teremos alívio nas expectativas de inflação e crescimento econômico.
Mais juros ou juros mais altos por mais tempo somados ao apetite a risco ajudou na correção no real nos últimos dias. Além disso, saber o que acontecerá com a política fiscal também tira nuvens da frente. Conforme já falamos, se o arcabouço fiscal for bem desenhado, há chances de vermos mais um alívio na nossa taxa de câmbio ao longo do ano. Isso abriria espaço para a inflação desacelerar um pouco e, consequentemente, o Banco Central teria espaço para iniciar o ciclo de redução da Selic. Mas os bancos centrais são fortes eindependentes, então, aguardemos, com chance de volatilidade os próximos passos.
Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.
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