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Relátórios de economia
25/4/2023

Crescimento comprometido

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

A preocupação com o risco de recessão nas economias centrais voltou ao radar. Indicadores mais recentes de inflação nos EUA e na Europa permaneceram em níveis elevados, aumentando a expectativa deque os juros devem continuar subindo nesses países. Com isso, as projeções decrescimento ficaram comprometidas. Inclusive o FMI revisou a projeção decrescimento da economia global para baixo em seu último relatório “WorldEconomic Outlook”, divulgado no início deste mês. Isso, somado à lenta recuperação da economia chinesa tem aumentado a aversão ao risco nos principais ativos do mundo.  

CONSEQUÊNCIA:

Com isso, as moedas emergentes voltaram a sofrer na última semana e a cotação do dólar voltou para patamar próximo dos US$/R$5,10. Não bastasse o cenário externo conturbado, o ambiente interno também não tem contribuído para a melhora do nível de risco por aqui. O texto oficial do arcabouço fiscal, que foi entregue ao Congresso na última semana, desagradou parcela dos analistas e operadores de mercado, pela série de exceções ao limite de gastos e pela ausência de sanções legais caso as metas estabelecidas não sejam alcançadas. Ou seja, em ambiente de incerteza, o dólar segue pressionado com projeções ainda elevadas para este e próximo ano.

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