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Relátórios de economia
27/7/2023

Em julho...

Por

Cristiane Quartaroli

CAUSA:

Julho passou voando! Parece que tanta coisa  aconteceu, mas ao mesmo tempo parece que nada mudou. Teve ciclone tropical no  meio do inverno, aprovação da reforma tributária, férias escolares, recesso  no Congresso, Copa do Mundo e invasão cor-de-rosa nos cinemas. E, no final  das contas, estamos falando novamente em aumento de juros nos EUA. Mas vocês  devem estar se perguntando, o que uma coisa tem a ver com a outra e o que  tudo isso tem a ver com a taxa de câmbio? Nada e tudo. Por um lado, sabemos que  julho costuma ser um mês mais calmo para os mercados financeiros, mas por outro pode sofrer turbulências aleatórias, com acontecimentos mais aleatórios  ainda – já viram nosso especial de junho?    

CONSEQUÊNCIA:

Desde o início do mês, nossa taxa de câmbio valorizou mais de  2% e voltamos ao patamar próximo dos US$ 4,70– há algum tempo que não víamos  isso. Da mesma forma que há tempos não víamos um filme fazer tanto sucesso em  tão pouco tempo aqui no Brasil. Falando em coisas aleatórias, será que um  “boom” nos cinemas pode afetar nossa economia e melhorar nossas projeções.  Talvez. De acordo com a Ancine (Agência Nacional do Cinema), o mercado  cinematográfico brasileiro emprega cerca 98 mil pessoas e gera R$25 bilhões  ao ano - equivalente a 0,46% do PIB. Para se ter uma ideia, nos EUA (maior  indústria cinematográfica do mundo) esse valor é de quase de 6,0%do PIB. Ou  seja, embora nosso mercado seja pequeno – ainda mais quando comparado ao  maior do mundo – existe uma boa perspectiva para esse setor, o que poderia,  eventualmente, refletir positivamente nos indicadores locais. Vamos ver!

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Economia do dia a dia

Um resumo dos principais acontecimentos de cada dia que podem influenciar na taxa de câmbio, tudo isso em menos de 1 minuto.

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