Por água abaixo

CAUSA: Em semana de decisão de juros, não se fala em outra coisa e, amanhã, teremos mais uma famosa Super Quarta – quando há definição sobre a taxa básica de juros aqui no Brasil e nos EUA, no mesmo dia. Para o Brasil é esperada uma continuidade no ciclo de queda da Selic, na mesma intensidade das últimas decisões (redução de 50 bps), que levará nossa taxa básica a 11,75% a.a.. Para os EUA, a expectativa é de manutenção da taxa no intervalo de 5,25% - 5,50%. Contudo, mais do que as decisões em si, a expectativa maior é pela mensagem que os presidentes das instituições passarão. Aqui, no Brasil, o ritmo de corte poderá ser maior ou não daqui em diante e, nos EUA, Powell pode sinalizar ou não o início do ciclo de redução dos juros nos EUA. Que hoje estão mais concentradas no primeiro semestre de 2024.  

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CONSEQUÊNCIA: Ambas as decisões e os comunicados costumam ter impactos diretos no comportamento do câmbio. Caso o Banco Central Americano sinalize preocupação adicional com o comportamento da economia e, mais especificamente falando, da inflação, é possível que se observe pressão adicional no câmbio, pois as hipóteses de queda dos juros no primeiro semestre do próximo ano irão por água abaixo. Se isso acontecer, é possível que o câmbio volte a subir e as projeções que foram revisadas para baixo recentemente (veja na tabela abaixo) poderão ser novamente alteradas. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos!

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