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Relátórios de economia
31/1/2025

Semana em Gráficos - 17/01 a 31/01

Por

Cristiane Quartaroli

O alívio recente na taxa de câmbio pode estar ligado a alguns motivos, dentre os quais destacamos: 1. discurso mais ameno no que diz respeito às barreiras tarifárias por parte do presidente eleito nos EUA, Donald Trump; 2. ingresso de fluxo de capital estrangeiro no Brasil por conta da expectativa de que teremos uma taxa de juros muito atrativa(financeiramente falando) ao longo de 2025 e, 3. ajuste técnico do mercado, após forte pressão observada no final do ano passado. Dos motivos citados acima, o primeiro pode ser o mais importante, o que também nos faz concluir que essa queda não será necessariamente uma tendência para os próximos meses.

A curva de juros, por sua vez, segue em elevação, com mercado precificando taxas acima de 15% a.a. para os próximos três anos. Embora pareça exagerado – e sempre é quando se trada de mercado, já que temos um prêmio de risco embutido – o fato é que o COPOM confirmou as hipóteses do mercado e elevou a Selic em 1 p.p. passando para 13,25% a.a. na decisão da última quarta-feira. E deixou sinalizado mais um aumento da mesma magnitude para a decisão de março. Ou seja, os juros devem seguir em elevação.

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