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Relátórios de economia
27/12/2024

Semana em Gráficos - 13/12 a 27/12

Por

Cristiane Quartaroli

Ao longo das duas últimas semanas, a taxa de câmbio apresentou forte oscilação influenciada, principalmente, pelas incertezas relacionadas ao cenário fiscal brasileiro. A falta de clareza sobre as medidas de ajuste fiscal e seus potenciais impactos econômicos aumentaram a volatilidade, especialmente, em um mercado com volume reduzido devido aos feriados. Além disso, os leilões realizados pelo Banco Central contribuíram para amplificar essas oscilações, buscando suavizar os efeitos de desequilíbrios pontuais na oferta e na demanda por moedas. Vale destacar que o cenário externo também desempenhou papel importante, com mudanças nas expectativas sobre a política monetária internacional afetando – e reduzindo - o apetite por ativos dos mercados emergentes.

A curva de juros tem registrado crescente pressão, refletindo uma combinação de fatores que alimentam a aversão ao risco no mercado, como a alta do dólar e o aumento das expectativas de inflação. Além disso, as incertezas quanto à política fiscal brasileira, marcadas por dúvidas sobre a viabilidade e os impactos das medidas de ajuste, têm gerado um aumento no prêmio de risco, reforçando a inclinação da curva. No cenário externo, a indefinição sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos adiciona mais um fator de instabilidade, com os investidores precificando a possibilidade de taxas de juros mais altas por um período prolongado. Esse conjunto de fatores tem mantido a curva de juros do Brasil em patamar elevado.

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