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Relátórios de economia
29/11/2024

Semana em Gráficos - 14/11 a 29/11

Por

Cristiane Quartaroli

O tão aguardado pacote fiscal foi finalmente anunciado e, para surpresa (ou nem tanta assim), muito mal-recebido pelos agentes do mercado financeiro. Em uma primeira análise, parece que as medidas serão pouco suficientes para que o Brasil consiga cumprir a lei do arcabouço fiscal nos próximos dois anos. Contudo vale lembrar que o tal pacote ainda será avaliado e as medidas devem ser aprovadas (ou não) ao longo dos próximos meses no Congresso, o que tende a continuar gerando volatilidade nos ativos locais. Enquanto isso, nos resta acreditar que esse intenso mau humor seja apenas momentâneo e que aos poucos os preços dos ativos se ajustem a essa não tão nova realidade.

Se olharmos a ponta mais curta da curva de juros (ou seja, de 1 ano a frente), a precificação era de taxa próxima de 10% no início deste ano. Hoje, esse número foi ajustado para algo próximo a 14%. O que aconteceu desde então que fez a curva subir tanto? Bom, a inflação deixou de ceder já há alguns meses e, mais do que isso, as projeções para 2025 pioraram muito. Soma-se a isso incertezas geopolíticas e fiscais aqui no Brasil e fica difícil visualizar uma curva de juros mais baixa no curto prazo.

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