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Relátórios de economia
3/5/2024

Semana em Gráficos - 19/04 a 03/05

Por

Cristiane Quartaroli

Parece que tivemos uma alteração na percepção do mercado de câmbio nos últimos dias – e para melhor. Como pano de fundo dessa melhora destacamos o tom mais brando do presidente do Banco Central Americano logo após a decisão, sinalizando que não deve voltar a subir os juros em 2024. Mas, ainda assim, a instituição deixou claro que a primeira redução pode ainda demorar. Não importa, foi suficiente para aumentar o apetite ao risco aos mercados emergentes. Isso, somado à revisão na perspectiva da nota de crédito para o Brasil pela Moody’s, foi suficiente para trazer nossa taxa de câmbio de volta aos US$/R$5,10.

Por outro lado, a curva de juros segue pressionada, embora os indicadores mais recentes de inflação tenham surpreendido positivamente. A preocupação com o quadro fiscal permanece e, com isso, o mercado continua acreditando que haverá necessidade de novas altas de juros nos prazos mais longos. Por outro lado, a queda dos juros que temos observado desde meados de 2022 tem contribuído para melhorar nossos indicadores de nível de atividade econômica.

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