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Relátórios de economia
28/6/2024

Semana em Gráficos - 14/06 a 28/06

Por

Cristiane Quartaroli

Não bastasse a aversão ao risco vinda do cenário externo, com expectativa de que as economias centrais devam manter juros altos por mais tempo, os ruídos políticos internos têm trazido ainda mais pressão para nossa taxa de câmbio. Tanto que, se olharmos a variação das moedas emergentes, o real foi a que mais sofreu ao longo do período. As faltas de confiança e de previsibilidade em relação ao futuro das nossas contas fiscais têm provocado uma fuga dos recursos em dólares do Brasil, o que impacta negativamente em nossa taxa de câmbio.

A permanência do câmbio em nível elevado por muito tempo tende a impactar nas curvas de juros. Como o mercado costuma antecipar esses movimentos, já observamos uma elevação significativa na curva de juros, principalmente, para os prazos mais longos. Nem mesmo o resultado doIPCA-15 que veio abaixo do esperado foi suficiente para conter a pressão nos juros. De certa forma, esse pode ser um movimento pontual, que poderá se ajustar, caso o câmbio volte a ceder.

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